quarta-feira, 17 de março de 2010

Whitesnake


Banda de Hard Rock Britânica formada em 1977.

Um Pouco da História:

David Coverdale ex-vocalista da banda Depp Purple, logo após sua saída da banda em 1976 não perdeu tempo e no mesmo ano criou e lançou seu projeto solo: David Coverdale's Whitesnake. O segundo álbum desse projeto, Northwinds (1977) foi produzido por Roger Glover e contou com a participação de Ronnie James Dio (à época no Rainbow) nos 'backing vocals'.
A formação da banda contava com Bernie Marsden e Micky Moody (guitarras), Neil Murray (baixo) e Dave Dowle (bateria). Em 1978 saiu o álbum considerado de estréia do Whitesnake, Trouble. No ano seguinte, Jon Lord (ex-membro do Deep Purple) juntou-se à banda e na sequência vieram os álbums Lovehunter (1979) e Live...in the Heart of the City (1980).
Em 1980 é lançado Ready an' Willing, com Ian Paice  (ex-Deep Purple) na bateria. Apesar de tantos 'ex-Purples', o som do Whitesnake teve, desde o início, um estilo diferente do Deep Purple, mais voltado para o hard rock americano, com fortes influências 'redneck' presentes na guitarra com slide de Moody , ótimos 'riffs' e um baixo bem presente e elaborado.
Em 1981 lançam Come an' Get It e em 1982, Saints & Sinners que conquista o público com músicas como "Here I Go Again" e "Crying In The Rain".
Muitas mudanças ocorrem no Whitesnake após este álbum e até o término da banda foi cogitado, o que não aconteceu. Após a turnê de Saints & Sinners, Ian Paice deixa a banda. Pouco depois, Bernie Marsden Neil Murray também saem. Mas Coverdale não esmorece e chama Cozy Powell para substituir Paice. Mel Galley (ex-Trapeze) assume a guitarra e Colin Hodgkinson o baixo. Lançam Slide It In em 1984 e, após o lançamento, mais uma mudança: Micky Moody sai, sendo substituído por John Sykes (ex-Tygers of Pan Tang). "Love Ain't No Stranger", "Guilty Of Love" e "Slow and Easy" fazem dele um sucesso, podendo ser considerado um dos mehores álbuns da banda. Mel Galley apresenta problemas no braço e fica afastado da banda parte da turnê. O Whitesnake segue com um só guitarrista. O baixista Neil Murray volta para a banda enquanto Jon Lord volta para o Deep Purple.

Em 1985 a banda toca no Brasil, no Rock in Rio, no lugar do Def Leppard (que desistiu na última hora devido ao trágico acidente de carro de seu baterista, Rick Allen, que teve um braço amputado). Cozy Powell também deixa a banda e em seu lugar entra Aynsley Dunbar. O álbum Whitesnake de 1987 traz como participação especial, o guitarrista Adrian Vandenberg. A música "Is This Love" estoura nas paradas mundiais, sendo inclusive tema de telenovela no Brasil.

As mudanças não param por aí, Vandenberg é efetivado na banda e John Sykes sai (dizem que ele queria ser o único guitarrista), Tommy Aldridge e Rudy Sarzo (Quiet Riot) substituem Aynsley Dunbar e Neil Murray respectivamente. Vivian Campbell (atualmente no Def Leppard) faz do Whitesnake um quinteto mais uma vez. O próximo álbum Slip of the Tongue de 1989 porém, tem Steve Vai na guitarra, em vez de Campbell.

Apesar do sucesso de hits como The Deeper The Love, o disco não vendeu muito bem, e Coverdale decide dar um tempo. Ele só volta em 93 com um projeto chamado Coverdale / Page (com Jimmy Page, ex-Led Zeppelin).
Coverdale reformulou o Whitesnake em 1994, lançando uma coletânea, Greatest Hits. Em dezembro de 97 esteve no Brasil, no show da festa da 89 FM promovendo seu novo álbum, Restless Heart.
Starkers in Tokyo surgiu quando a EMI propôs que Coverdale e Adrian Vandenberg fizessem um show acústico no Japão para promover o novo álbum. O resultado foi tão bem aceito pelos fãs que acabou virando CD.

Em 2000, a gravadora lançou o “The Best of”, um disco que traz parte dos grandes hits que fizeram do Whitesnake uma das melhores bandas de hard rock do mundo. Já em 2003, ele começam uma turnê mundial, onde forma "headliners" em diversos festivais na Europa e América do Norte. No "line up" estão Reb Beach e Doug Aldrich nas guitarras, Timothy Drury nos teclados, Marco Mendoza no baixo e Tommy Aldridge na bateria, além é claro, de Coverdale nos vocais.

Em 2008, já com Uriah Duffy no baixo e Chris Frazier na bateria, a banda lança o álbum Good to Be Bad após 11 anos, sem lançar um álbum de originais. O disco é lançado em versão CD normal, uma versão com caixa rigida especial com ofertas como poster, autocolantes e faixas extras e ainda em versão LP especial. O álbum contem já hits instantâneos como: "Lay Down Your Love", "Can You Hear the Wind Blow", "Good To Be Bad" e ainda as baladas "All I Want All I Need" e "Summer Rain". O álbum foi para já muito bem acolhido pela imprensa como grande candidato a álbum do ano.

Em fevereiro de 2010 o vocalista David Coverdale afirma no myspace oficial da banda que há projetos para um novo álbum de estúdio para 2011.





Discografia:

Snakebite (1978) (EP)
Trouble (1978)
Lovehunter (1979)
Live at Hammersmith (1980) (Ao vivo)
Ready an' Willing (1980)
Live...in the Heart of the City (1980) (Ao Vivo)
Come an' Get It (1981)
Saints and Sinners (1982)
Slide It In (1984)
Whitesnake / 1987 (1987)
Slip of the Tongue (1989)
Restless Heart (1997)
Starkers in Tokyo (1997) (Ao vivo)
Live In the Still of the Night (2006) (DVD)
Live: In the Shadow of the Blues (2006) (Ao vivo)
Good to Be Bad (2008)

Download:

Trouble (1978):
4Shared

Saints & Sinners (1982):
4Shared

Slide It In (1984):
4Shared

Whitesnake (1987):
4Shared

Good to Be Bad (2008):
MediaFire

Thor


Thor é o mais forte dos deuses e homens, é um deus de cabelos vermelhos e barba, de grande estatura, representando a força da natureza (trovão) na Mitologia nórdica e também na Mitologia germânica, fazendo justamente seu raios com o seu martelo Mjolnir. Ele é o filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord a deusa de Midgard (a Terra). Durante o Ragnarök, Thor matará e será morto por Jörmungandr.

Ele era grande para um deus, extremamente forte e tinha grande apetite (podendo comer uma vaca em uma única refeição). Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque. A arma de Thor era um martelo de guerra mágico, chamado Mjolnir (que lançava raios de luz) com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo e sempre retornava às suas mãos. Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar o cabo do martelo e o cinturão Megingjard que dobrava sua força. Sua esposa era Sif, a deusa da colheita, com quem teve uma filha Thrud, e de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni (Força) e Modi (Coragem). Os antigos escritores (Saxo, Adam de Bremen, Aelfric, Snorri) identificaram Thor com o deus Greco-Romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra, comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da comunidade cujo símbolo era o carvalho, representando o tronco da família. Os animais de ambos deuses era o carneiro, o bode e a águia. Thor era sempre apresentado com seu martelo e Júpiter com seu cetro. Thor matou a serpente Jormungand e Júpiter o dragão Tifon.O historiador Tácito identificou Thor com Hercules, por causa de seu aspecto, força, arma e função de protetor do mundo.

Thor era muito conhecido como o "Herói da Habilidade" . Ele demonstrava todo seu poder, em guerras, combatendo o adversário! Em muitas gueras, como nas Punicas, Thor sempre apareceu com seu martelo mágico, muito conhecido naquela época como " Bastão Magic" Ele sempre esteve superior a todos os outros deuses, pois era o líder! Thor gostava da companhia de Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar ambos em confusões. As histórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo maior expoente dos deuses Aesir. A imagem de Thor aparece em muitas estelas rúnicas assim como seu nome ou seu martelo. Thor é um excelente guerreiro e já derrotou muitos gigantes, trolls, monstros, berserkers e feras, segundo a Edda em Prosa. Thor percorria o mundo numa carruagem puxada por dois bodes chamados Tanngrísnir e Tanngnjóstr. Conta-se que quando Thor percorria o céu nessa carruagem as montanhas ruiam. Thor habita em Thrudheimr (ou Thrudvangr) no salão Bilskirnir onde ele recebia os pobres depois que haviam morrido. Esse salão possui 540 acomodações e é dita ser maior entre os deuses. O mensageiro de Thor era o veloz Thjalfi e sua criada era Röskva, que era irmã de Thjalfi. Quando Thor estava longe de seu lar ele matava seus bodes e os comia, depois os ressuscitava com martelo mágico. Thor é o criador das constelações conhecidas pelos vikings como Dedo de Aurvandill e Olhos de Thjazi. Era Thor o deus que mais possuia templos na Escandinavia.


No Ragnarok, a tarefa de Thor era matar a cruel Jormungand ou Serpente Midgard (uma serpente que envolve a Terra), cria de Loki, mas ele morreu na batalha.

Os anglo-saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday ou seja "Thor's day" (quinta-feira, em inglês), o mesmo aconteceu entre os escandinavos que chamaram a quinta-feira de "Torsdag".

Peixe Abissal


Forma de acasalamento:
Quando atinge a maturidade sexual, o macho dessa espécie de peixe que vive nas profundezas procura uma fêmea para chamar de sua. Ao encontrá-la, fixa-se pela cabeça em qualquer lugar do seu corpo. Tal união é tão íntima que ele acaba fundindo definitivamente seu corpo ao da companheira. O macho parece um pequeno apêndice pendurado no corpo da parceira. E sua existência consiste basicamente em viver para oferecera ela gametas masculinos.

terça-feira, 16 de março de 2010

Musas do Rock! (Parte 1)

Nem só de marmanjos feios, sujos e barbados vive o Rock N' Roll. As meninas estão ganhando cada dia mais espaço no mundo do rock, esbanjando beleza e sensualidade e colocando pra escanteio o pensamento antiquado de que rock é coisa só pra macho.
Elas estão por todos os cantos do globo, seja em bandas formadas somente por mulheres ou acompanhadas dos homens. Umas são famosas, outras nem tanto e algumas são praticamente desconhecidas mas todas tem a beleza em comum.
Simone Simons (Epica)

Karin Axelsson (Sonic Syndicate)

Mariangela Demurtas (Tristania)


Sharon Den Adel (Within Temptation)

Vanilla Ninja

The Iron Maidens

Tarja Turunen (Ex-Nightwish)

Vibeke Stene (Ex-Tristania)

Angela Gossow (Arch Enemy)

Doro Pesch (Warlock)

Annette Olzon (Nightwish)

Floor Jansen  (After Forever)

Cristina Scabbia (Lacuna Coil)

Liv Kristine (Leave's Eyes)

Crucified Barbara

The Donnas

Helen Vogt (Following Tears)

Tanja Lainio (Lullacry)

Ídolos do Rock!

Alguns atores brasileiros homenageram personagens do mundo do pop/rock. Clicados por Jairo Goldflus em seu estúdio em SP, com direção de Fabiana Kherlakian, make-up de Wilson Eliodório e produção de moda de Amaury Borghett e Patrícia Lanzoni. As fotos foram feitas para o lançamento do site do Officecomm em Maio de 2008. (Clique nas imagens para ver em tamanho maior).

Fábio Assunção = Gene Simons (KISS)
Marcello Novaes = David Bowie


Leilah Moreno = Michael Jackson
Carmo Dalla Vecchia = Ozzy Osbourne


Nivea Stelmann = O rapper Puff Daddy
Juan Alba = Elvis Presley


Sérgio Abreu = Jim Morrison (The Doors)


Rodrigo Veronese = Sid Vicious (Sex Pistols)
Fiorella Mattheis = Madonna


Cauã Reymond = Courtney Love


Marcello Antony = John Lennon


Jonathan Haagensen = Jimmy Hendrix

segunda-feira, 15 de março de 2010

ACDC - Live At Donington (1991)


atendendo a pedidos:

Live at Donington foi gravado no ano de 1991 pelo grupo australiano AC/DC no Castle Donington. É considerado um dos maiores shows de toda a história,usando também de bons efeitos visuais. Em duas horas de show, o grupo tocou os seus maiores sucessos. O show foi filmado em 35mm com 26 câmeras(incluindo um helicóptero).

Músicas:

01 - Thunderstruck
02 - Shoot To Thrill
03 - Back In Black
04 - Hell Ain't A Bad Place To Be
05 - Heatseeker
06 - Fire Your Guns
07 - Jailbreak
08 - The Jack
09 - Dirty Deeds Done Dirt Cheap
10 - Moneytalks
11 - Hells bells
12 - High Voltage
13 - Whole Lotta Rosie
14 - You Shook Me All Night Long
15 - T.N.T.
16 - Let There Be Rock
17 - Highway To Hell
18 - For Those About To Rock (We Salute You)

Download:

Parte 1 (MegaUpload)
Parte 2 (MegaUpload)

Gene Simmons e Guitar Hero 6




Clique nas imagens para ver em tamanho maior

Gene Simmons revelou em entrevista que será "A VOZ" do Guitar Hero 6.

A produtora do game avisou que o GH6 ainda está no processo inicial de capitação de recursos financeiros.

Sebastian Bach (Palestra Itália, São Paulo, 13/03/10)

Sem perder tempo, Sebastian Bach deu início ao show com a explosiva “Slave To The Grind”, do disco homônimo à música, lançado em 1991. Com um álbum mais pesado, ele consolida o Skid Row na cena hard rock mundial. O trabalho rendeu, na época, a abertura para a turnê de “Use Your Illusion” do GUNS N’ ROSES nos Estados Unidos, Canadá e Europa.

Além da atual beleza física, que ajudou no arrebatamento do público feminino, o eterno líder do Skid Row ainda mantém uma voz incrivelmente potente. O vocal em “Back In The Saddle” (cover AEROSMITH), “Big Guns” e “Here I Am” são exemplos da atual vitalidade desse artista que agradece, num português enrolado, pelo retorno ao país. “Nós estamos muito felizes de estar aqui. Hoje, São Paulo é a capital do rock! Nós esperamos muito tempo para tocar por aqui”.

Para fazer jus ao palco decorado com a imagem do excelente disco solo “Angel Down” (2007), Sebastian emenda “Stuck Inside” para, na seqüência, estourar com “Piece Of Me”, um dos hits do estreante “Skid Row” (1989), disco que já vendeu mais de 6 milhões de cópias em todo o mundo.

Erguendo uma bandeira do Brasil, Sebastian despeja a balada delirante “18 and Life”, de sua ex-banda, e emenda as novas composições “American Metalhead”, que se transforma em “Brazilian” Metalhead com a ajuda de um cartaz jogado pelo público, e “Stabbin’ Daggers” é iniciada a todo vapor. “Sai do chão, São Paulo! e “Tira o pé do chão!”, é berrado pelo vocalista e o público atende imediatamente ao pedido.

Com a ajuda do guitarrista jovem e um tanto tímido Nick Sterling, Sebastian introduz a balada calibrada “In a Darkned Room” para ensandecer o público feminino paralisado na grade do palco com a beleza e perfomance do vocalista.

Correndo de um lado para outro, usando um microfone com cabo para poder rodopiá-lo e fazer malabarismos, Sebastian se irrita com a equipe do palco. “Você tem que ficar mais ligado!” – reclama com o roadie que não consegue desenrolar o cabo para que Sebastian possa correr de uma extremidade a outra do palco.

Tirando o leve desentendimento, “Monkey Business” é a próxima a esquentar a noite com o ex-frontman do Skid Row trocando de blusa a vista do público. A inscrição “Sebastian – Tião”, numa camiseta da seleção brasileira, foi confeccionada por duas fãs. Elas entregaram o modelito especial, em Brasília, a partir daí o músico passou a usá-lo em todas as apresentações no Brasil.

Para acalmar os ânimos da mulherada, mais duas músicas do novo disco são despejadas: a balada “By Your Side” e a faixa mais heavy metal “You Don’t Understand”. Voltando para os clássicos, a próxima e imperdível composição cantada em coro foi “I Remember You”, single escrito por Rachel Bolan (baixo) em parceria com Dave “The Snack” Sabo (guitarra), atuais integrantes do SKID ROW.

Em seguida, Sebastian, todo carismático e empolgado, apresenta uma música inédita que pode vir a ser de seu próximo disco. A noite fecha com “(Love is) A Bitchslap” e Sebastian dá o tom da música seguinte apontando para a sua tatuagem no braço. A selvagem “Youth Gone Wild” é cantada a todo vapor pelo músico.

Sebastian Bach, junto com Nick Sterling (guitarra), Johnny Chromatic (guitarra), Bobby Jarzombeck (bateria) e Rob DeLuca (baixo) encerram a noite com uma despedida prolongada, até parecia que o grupo não queria sair do palco. O público gritava em alto som o nome de Sebastian Bach. Ele olhou rindo e desajeitado para o público. Arrumou o cabelo, girou a cabeça de um lado a outro e colocou a mão no rosto simplesmente não acreditando naquela cena. Nem parecia aquele rock star ovacionado e que virou fenômeno nos anos 90.

Confira o set list:

“Slave To The Grind”
“Back In The Saddle” (cover Aerosmith)
“Big Guns”
“Here I Am”
“Stuck Inside”
“Piece Of Me”
“18 And Life”
“American Metalhead”
“Stabbin’ Daggers”
“In A Darkened Room”
“Monkey Business”
“By Your Side”
“You Don’t Understand”
“I Remember You”
“(Love is) A Bitchslap” (Música inédita)
“Youth Gone Wild”

Fotos:







by Whiplash

Axl Rose - Palestra Itália, São Paulo, 13/03/2010

Mas o líder eterno do GN’R não poderia deixar a sua aura de rock star e personalidade excessiva passarem em branco. Axl Rose entrou com 1h 30 de atraso e no começo da apresentação - com “Chinese Democracy” - o vocalista ameaçou deixar o palco quando foi atingido por um copo d’água. “Apareça, seu covarde”, gritou para o público da pista premium. “Você quer ser o responsável pelo fim do show? Ir embora agora para mim não é problema”, advertiu.

Passado o episódio - que deve ter servido para inflar a imprensa sedente por uma nova polêmica envolvendo o vocalista - Axl Rose retoma o show detonando com três canções seguidas de um dos melhores álbuns da história do rock, “Appetite For Destruction” (1987). “Welcome To The Jungle”, “It's So Easy” e “Mr. Brownstone”, essa escrita por Izzy Stradlin (ex- guitarrista) enquanto conversava com Slash sobre o vício de ambos em heroína, deixam a platéia extasiada a espera do próximo hit.

“Sorry” e “Better” – do álbum mais postergado do rock, “Chinese Democracy” (2009) – vieram na seqüência, com Axl erguendo uma bandeira brasileira ao emendar “Live and Let Die” clássico de Paul McCartney que ficou conhecido na voz de Axl Rose.

Após a nova “If The World”, o frontman convoca sua tradutora, a modelo Ellen Jabour, para pedir ao público que dê um passo para trás, pois tinha receio de que os fãs da grade se machucassem. Em 1998, num show do Guns N’ Roses no festival Monsters Of Rock, na Inglaterra, o público começou a se movimentar perigosamente perto do palco. Mesmo interrompendo o show por três vezes, dois fãs caíram e morreram pisoteados.

Com o pedido de Axl respeitado, o mega show recomeça com a lendária e rodeada de mitos “Rocket Queen”. Nela, o produtor da época, Steve Thompson, diz que Axl queria ruídos pornográficos, então o vocalista trouxe uma garota e transou com ela no estúdio. Trinta minutos de sons sexuais foram mixados em “Rocket Queen”.

Mesmo fora de forma, com uma voz não tão afinada como no auge da carreira e comandando um “outro” Guns N’ Roses, Axl Rose triunfou sobre a aura pessimista que cercava a apresentação do grupo. O ícone da banda interagia constantemente com o público, fazia careta, corria, mesmo que ofegante, de um lado a outro do palco, recolhia os presentes arremessados e deu muita risada com DJ Ashba (guitarrista) ao erguer um cartaz escrito “Mãe, não se preocupe. Axl Rose está olhando por nós!”.

O espetáculo ficou por conta dos singles de ouro que ora incitavam o público, como em “Sweet Child O' Mine” – com a dancinha típica de Axl arrastando os pés - e “You Could Be Mine” - iniciada com explosão de fogos e Richard Fortus socando a guitarra - ora comoviam com pérolas como “November Rain” – tocada lindamente no piano - e “Knockin' On Heaven's Door”, que Axl apresentou com uma rosa no bolso.

“Nightrain”, “Patience” e “Paradise City” fecharam o show do rock star que é ao mesmo tempo ícone, herói e anti-herói, furioso e provocador. Axl Rose é, ou pelo menos foi, a tradução mais leal de tudo que o rock já representou.

Confira o set list:

“Chinese Democracy”
“Welcome To The Jungle”
“It's So Easy”
“Mr. Brownstone”
“Sorry”
“Better”
Richard Fortus Guitarra Solo
“Live And Let Die” (cover Paul McCartney)
“If the World”
“Rocket Queen”
Dizzy Reed Solo Piano (cover David Bowie Ziggy Stardust)
“Street Of Dreams”
“I.R.S.”
DJ Ashba Solo Guitarra
“Sweet Child O' Mine”
“You Could Be Mine”
Axl Rose Piano Solo (cover Pink Floyd Another Brick In The Wall)
“November Rain”
Bumblefoot Solo Guitarra
“Knockin' On Heaven's Door” (cover Bob Dylan)
“Nightrain”

“Madagascar”
“Shackler's Revenge”
“This I Love”
“Patience”
“Paradise City”

Formação:
Axl Rose (vocal), Tommy Stinson (baixo), Dizzy Reed (teclado), Ron “Bumblefoot” Thal (guitarra), Dj Ashba (guitarra), Richard Fortus (guitarra) e Frank Ferrer (bateria).

Fotos:








by Whiplash

Odin

Odin

Na mitologia nórdica Odin (Wotan) era o maior dos deuses vikings, governante de Asgard e senhor de todas as magias. Possuía a lança Gungnir, que nunca errava o alvo e em cujo cabo havia runas que ditavam a preservação da lei. Possuía também um cavalo de oito patas chamado Sleipnir.
Odin também era o deus da sabedoria, ele atirou um dos olhos no poço de Mimir para conseguir um gole de sabedoria. Para obter as runas ele se enforcou na árvore cósmica Yggdrasil, após foi revivido por magia. Odin possuia dois corvos Hugin (Pensamento) e Munin (Memória), que vigiavam o mundo e contavam tudo o que se passa e o que já se passou.
Odin se tornou proeminente no panteão devido ao seu gosto pela batalha. Por isso se tornou tão popular entre os vikings quando eles começaram a atacar objetivos fora da Escandinávia. No salão de sua grande fortaleza, Valhala, ele reunia os abatidos em batalhas, chamados de einherjars (mortos gloriosos), esses guerreiros eram preservados por Odin para ajudar os deuses na batalha final contra os gigantes no Ragnarok.
Odin é a figura central do panteão germânico, o rei dos deuses; os germânicos viam nele o protótipo da bravura, da altivez e do valor; os escandinavos dos últimos séculos pagãos, os Vikings aventureiros, terror do ocidente cristão foram os derradeiros a combater invocando o nome de Odin. Ao lado do deus Loki, é a personagem de mais complexa personalidade dentro do panteão germânico, o que fez com que, embora seu nome fosse exaltado por muitos poetas, permanecesse obscuro para o camponês simples, mais identificados com Thor e Freyr devido a suas características de deuses agrários.
Odin era bem visto pelos jarls e outros membro da nobreza nórdica, embora as pessoas comuns o temessem e venerassem Thor.
Odin seria assassinado durante o Ragnarok por Fenrir, o lobo gerado por Loki.

Dias da Semana

O nome "quarta-feira", dia que era dedicado ao deus, tomou as denominações, no inglês, wednesday (antigo saxão, wôdanes dag, anglo-saxão, vôdnes dag), no holandês, woensdag (média-neerlandês, woensdach), no sueco e dinamarquês, onsdag (Old Norse, odinsdagr), e no dialeto da Vestefália, godenstag ou gunstag.

Personalidade

Em linguagem corrente nos países escandinavos e no norte da Alemanha, conforme observa-se entre pessoas cultas, são usadas as expressões: zu Odin fahren ou hei Odin zu Gast sein, e far þu til Odin ou Odins eigo þik, citadas também por Jacob Grimm, para imprecações equivalentes a: "vá para o diabo" ou "o diabo que o carregue". É uma tendência malévola que se explica, não só pela ação do cristianismo, mas ainda pelas atitudes violentas e sombrias que o deus tomava, infligindo castigos inflexíveis, como o sono imposto à valkyrja (valquíria), e atravessando os ares com seu exército de maus espíritos, nas noites de tempestades.

As baladas édicas nos apresentam Odin com inúmeras falhas de caráter, tendo ou procurando ter aventuras amorosas, que ele próprio narra no Hávalmál (parte II) e na balada Hárbarzljóð, além das relações simultâneas com Jörd (Mãe-Terra) que lhe deu o filho Thor, com Rind, que lhe deu o filho Váli, e uma giganta, que lhe deu o filho Víðar (Vidar), sem contar sua esposa, a deusa Frigg, mãe de Baldr, Hödr, Bragr e Hermóðr (Hermod). Outras ações menos dignas são o roubo da razão ao gigante Hlebard, descrito também na balada Hárbarzljóð, e a sedução de Gunnlod no Hávalmál (parte III) afim de conseguir furtar a bebida encantada, que desperta o dom da poesia. O fato de a Edda Poética não ter sido escrita numa época exclusivamente pagã, explica, suficientemente, os defeitos do deus supremo, embora estes se verifiquem com deuses superiores de outras mitologias.

Virtudes

Cabe-nos mencionar, finalmente, o aposto de “pai da magia”, constante do Baldrs Draumar, confirmado no seu próprio depoimento do Hávamál (parte IV), em que nos descreve seu próprio sacrifício: feriu-se com a lança e suspendeu-se numa árvore, onde permaneceu nove dias agitado pelos ventos; esta árvore é Yggdrasill, o freixo do mundo. Tudo isso visando à iniciação na sabedoria das runas, tendo até criado algumas delas, tornando-se senhor do hidromel dos poetas, licor mágico que profere vaticínios.

Quanto ao elevado saber de Odin, relata-se que nem sempre foi assim, sábio e mágico poderoso; ávido por conhecer todas as coisas, quis beber da fonte da Sabedoria, onde o freixo Yggdrasill mergulha uma das raízes; mas Mímir, seu tio, o guardião da fonte, sábio e prudente, só lhe concedeu o favor com a condição de que Ódin lhe desse um de seus olhos. Ele então encontrou na água da fonte milagrosa tanta sabedoria e poderes secretos que pôde, logo que Mímir foi morto da guerra ente os Aesir e os Vanir, lhe conferir a faculdade de renascer pela sabedoria: sua cabeça, embalsamada graças aos cuidados dos deuses, é capaz de responder a todas as perguntas que lhe dirigem. Após adquirir tantos conhecimentos, procurava depois revelar em duelos de palavras, em que aposta a vida e sai sempre ganhado. Além do mais, por várias vezes se dirige a profetisas e visionárias, pedindo informações estranhas, dando-lhes em paga ricos presentes.

Disfarces

Em muitas passagens, descrevem-se as andanças de Odin, em que se apresenta sob o disfarce de um viajante, envolvido numa enorme capa azul ou cinza, com um chapéu de abas largas, quebradas em cima do olho perdido, como nas baladas édicas Vafþrúðnismál e no Grímnismál, e com os nomes significativos de Gagnrad (o que determina a vitória), Grimnir (o disfarçado), além do Hávalmál (parte III) e nos Baldrs Draumar, respectivamente com os nomes Hár (o elevado, o eminente, o sublime) e Vegtam (o acostumado aos caminhos).

Odin "O Viajante"