sábado, 6 de março de 2010

Chopp X Cerveja


Criado a cerca de 6 mil anos atrás na Mesopotâmia, o chope é uma das bebidas mais consumidas no Brasil.
Mas qual é a diferença entre ele e a cerveja?
“Toda cerveja já foi um chope!”
Se quiser tomar uma cerveja fresca, recém produzida, peça um chope. Não industrializado, ele oxida facilmente, portanto o prazo de validade de um barril é curtíssimo. Já a cerveja criada no século XIX após a invenção da pasteurização, embora utilize os mesmos ingredientes, tem vida útil bem mais longa.
Outra importante diferença está na temperatura de degustação, que em muitos paises é bem mais alta que no Brasil. O correto é que o chope chegue ao consumidor entre 3 e 5 graus (Celsius). No Brasil criou-se o hábito do “estupidamente gelado” devido à baixa qualidade de algumas cervejas comerciais. Muitas vezes, para baratear, usam-se cereais não maltados, além de muitos antioxidantes e conservantes; temperaturas exageradamente baixas não permitem que se sinta o sabor e o aroma da bebida.
As boas cervejas e chopes de todo o mundo seguem a Lei Alemã de Pureza (Reinheitsgebot), de 1516, que permite apenas o uso de quatro ingredientes para a elaboração da cerveja: água, malte, lúpulo e fermento.
O chope é uma bebida que deve ser consumido rapidamente, para retira-lo da maquina é preciso inclinar o caneco em 45 graus, retirar somente líquido, retorna-lo à posição vertical e retirar o creme; devemos desprezar o primeiro, mais airado, e deixar somente o mais denso. Deve-se valorizar a presença do colarinho que preserva a sua qualidade, este deve ser cremoso para que a bebida não perca o gás e para que funcione como isolante térmico.
Uma curiosidade é que o Brasil é um dos únicos países do mundo que dá nomes diferentes às duas bebidas. Chope vem do alemão schopp que não é um tipo de cerveja, mas uma medida de volume (equivalente a 300 ml).

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