segunda-feira, 15 de março de 2010

Sebastian Bach (Palestra Itália, São Paulo, 13/03/10)

Sem perder tempo, Sebastian Bach deu início ao show com a explosiva “Slave To The Grind”, do disco homônimo à música, lançado em 1991. Com um álbum mais pesado, ele consolida o Skid Row na cena hard rock mundial. O trabalho rendeu, na época, a abertura para a turnê de “Use Your Illusion” do GUNS N’ ROSES nos Estados Unidos, Canadá e Europa.

Além da atual beleza física, que ajudou no arrebatamento do público feminino, o eterno líder do Skid Row ainda mantém uma voz incrivelmente potente. O vocal em “Back In The Saddle” (cover AEROSMITH), “Big Guns” e “Here I Am” são exemplos da atual vitalidade desse artista que agradece, num português enrolado, pelo retorno ao país. “Nós estamos muito felizes de estar aqui. Hoje, São Paulo é a capital do rock! Nós esperamos muito tempo para tocar por aqui”.

Para fazer jus ao palco decorado com a imagem do excelente disco solo “Angel Down” (2007), Sebastian emenda “Stuck Inside” para, na seqüência, estourar com “Piece Of Me”, um dos hits do estreante “Skid Row” (1989), disco que já vendeu mais de 6 milhões de cópias em todo o mundo.

Erguendo uma bandeira do Brasil, Sebastian despeja a balada delirante “18 and Life”, de sua ex-banda, e emenda as novas composições “American Metalhead”, que se transforma em “Brazilian” Metalhead com a ajuda de um cartaz jogado pelo público, e “Stabbin’ Daggers” é iniciada a todo vapor. “Sai do chão, São Paulo! e “Tira o pé do chão!”, é berrado pelo vocalista e o público atende imediatamente ao pedido.

Com a ajuda do guitarrista jovem e um tanto tímido Nick Sterling, Sebastian introduz a balada calibrada “In a Darkned Room” para ensandecer o público feminino paralisado na grade do palco com a beleza e perfomance do vocalista.

Correndo de um lado para outro, usando um microfone com cabo para poder rodopiá-lo e fazer malabarismos, Sebastian se irrita com a equipe do palco. “Você tem que ficar mais ligado!” – reclama com o roadie que não consegue desenrolar o cabo para que Sebastian possa correr de uma extremidade a outra do palco.

Tirando o leve desentendimento, “Monkey Business” é a próxima a esquentar a noite com o ex-frontman do Skid Row trocando de blusa a vista do público. A inscrição “Sebastian – Tião”, numa camiseta da seleção brasileira, foi confeccionada por duas fãs. Elas entregaram o modelito especial, em Brasília, a partir daí o músico passou a usá-lo em todas as apresentações no Brasil.

Para acalmar os ânimos da mulherada, mais duas músicas do novo disco são despejadas: a balada “By Your Side” e a faixa mais heavy metal “You Don’t Understand”. Voltando para os clássicos, a próxima e imperdível composição cantada em coro foi “I Remember You”, single escrito por Rachel Bolan (baixo) em parceria com Dave “The Snack” Sabo (guitarra), atuais integrantes do SKID ROW.

Em seguida, Sebastian, todo carismático e empolgado, apresenta uma música inédita que pode vir a ser de seu próximo disco. A noite fecha com “(Love is) A Bitchslap” e Sebastian dá o tom da música seguinte apontando para a sua tatuagem no braço. A selvagem “Youth Gone Wild” é cantada a todo vapor pelo músico.

Sebastian Bach, junto com Nick Sterling (guitarra), Johnny Chromatic (guitarra), Bobby Jarzombeck (bateria) e Rob DeLuca (baixo) encerram a noite com uma despedida prolongada, até parecia que o grupo não queria sair do palco. O público gritava em alto som o nome de Sebastian Bach. Ele olhou rindo e desajeitado para o público. Arrumou o cabelo, girou a cabeça de um lado a outro e colocou a mão no rosto simplesmente não acreditando naquela cena. Nem parecia aquele rock star ovacionado e que virou fenômeno nos anos 90.

Confira o set list:

“Slave To The Grind”
“Back In The Saddle” (cover Aerosmith)
“Big Guns”
“Here I Am”
“Stuck Inside”
“Piece Of Me”
“18 And Life”
“American Metalhead”
“Stabbin’ Daggers”
“In A Darkened Room”
“Monkey Business”
“By Your Side”
“You Don’t Understand”
“I Remember You”
“(Love is) A Bitchslap” (Música inédita)
“Youth Gone Wild”

Fotos:







by Whiplash

Um comentário:

  1. SEMPRE APARECEM OS PALHAÇOS PRA ENCHER O SEBASTIAN BACH DE DEFEITOS. COMPARAR SEBASTIAN BACH COM AQUELA MOCRÉIA DA MONIQUE EVANS É SINAL DE INVEJA( APOSTO QUE QUEM FEZ ESSA COMPARAÇÃO É UM CARA FEIO, BARRIGUDO , CARECA E QUE NÃO PEGA NINGUÉM), AFINAL SÃOSEMPRE OS CARAS FEIOS E BARANGAS QUE ENCHEM O SEBASTIAN BACH DE DEFEITOS.CALEM A BOCA INVEJOSOS.SEBASTIAN BACH NÃO É FEIO NEM FAZENDO CARETAS!!!!

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