Pra que falar desta sofrência urdida
Em noites de silêncios, de ais e sustos;
Balanço de tantas perdas e custos,
Sufoco de boca muda mordia?
Quisera – para que voltes ainda,
Tudo lembra, mas esquecendo tudo;
E sem mágoas, sem armas, que és bem vinda!
Quisera – num reencontro de ternuras
Desfazer-me da espera e dos cansaços,
Desbeber tanta saudade engolida,
E superando o amargor da ruptura
Poder – contigo! – retomar os passos
Da nossa caminhada interrompida...
Bira – Ubirajara Araújo Moreira
Muitos assuntos escritos pelo celular
Há 4 semanas
"Dsbeber tanta saudade engolida" q bom q fosse possivel!
ResponderExcluirOlá! Sou o autor do poema, agradeço sua divulgação, mas tenho alguns reparos. 1)O titulo e o início de todos os versos são sempre grafados em minúsculas; 2) a última palavra da primeira estrofe é "mordida" (está: "mordia"); 3) na 2ª estrofe, verso 2, é "lembrar" (está: "lembra"); 4) e na mesma estrofe 2 (um quarteto, ficou truncado - trata-se de um soneto), corrigir para: verso 3 = "e sem mágoas, sem armas, sem escudo", e verso 4 = "dizer-te, por te amar, que és bem-vinda!"; 5) final do 1º terceto é singular: "ternura".
ResponderExcluir- Mais uma vez agradeço a divulgação e peço a gentileza de que sejam feitas as correções acima. Do livro Sangra:Cio, Curitiba: Edição dos Autores, 1980.
Um abraço do Bira.
Email: bi_ra7@yahoo.com.br